CNJ aposenta compulsoriamente juiz que gravou vídeo com Eduardo Bolsonaro
CNJ aposenta juiz federal que gravou vídeo ao lado de Eduardo Bolsonaro questionando urnas eletrônicas Na avaliação do Conselho, Eduardo Cubas teve "condutas gravíssimas"; pena imposta é a conduta mais dura prevista pela Lei Orgânica da Magistratura

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apôs compulsoriamente o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, e reacendou uma importante discussão que pode dar fim a uma antiga estratégia de caráter político-eleitoral adotada por magistrados, procuradores e outros servidores públicos que ocupam carreiras estratégicas com poderes especiais.
A quarentena é o “isolamento” político imposto ao servidor público por um determinado período para evitar que ele seja favorecido nas urnas caso se candidato a alguma carga eletiva após deixar a função ou mesmo enquanto permanecer em atividade.
Após o defensor do alijamento de Eduardo Cubas das atividades na magistratura, acusado de “condutas gravíssimas”, o ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, indicou que levaria “em breve” ao Plenário do Conselho propostas com relação ao tema sobre a chamada “ quarentena” para magistrados.