Preço da cesta básica sobe em 15 capitais, diz Dieese
RIO - O custo médio da cesta básica subiu em 15 cidades em abril, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 17 capitais. O Rio de Janeiro tem a quarta cesta mais cara do pais, custando R$ 622,04. As maiores altas foram registradas em Campo Grande (6,02%), João Pessoa (2,41%), Vitória (2,36%) e Recife (2,21%). As capitais onde ocorreram as quedas foram Belém (-1,92%) e Salvador (-0,81%). IPCA-15: Prévia da inflação supera a meta e, em 12 meses, carnes e combustíveis sobem quase 30% A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 634,53), seguida pelas de São Paulo (R$ 632,61), e Porto Alegre (R$ 626,11). Entre as cidades do Norte e Nordeste, a cesta com menor custo foi a de Salvador (R$ 457,56). Mínimo necessário O Dieese também calcula quanto deveria ser o salário mínimo necessário para suportar o custo da cesta básica, levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Comércio: Vendas do varejo voltam a cair em março, com agravamento da pandemia Com base na cesta mais cara que foi a de Florianópolis, o instituto estima que a remuneração mínima necessária deveria ser equivalente a R$ 5.330,69, valor que corresponde a 4,85 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00. Em março, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.315,74 ou 4,83 vezes o piso em vigor. O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em abril, ficou em 110 horas e 38 minutos, maior do que em março, quando foi de 109 horas e 18 minutos. Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em abril, na média, 54,36% do salário para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Inflação dos alimentos Em 12 meses, ou seja, comparando o custo em abril de 2020 e abril de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicossubiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. As maiores taxas foram observadas em Brasília (24,65%), Florianópolis (21,14%), Porto Alegre (18,80%) e em Campo Grande (18,27%). Na pandemia: Brasileiros recorrem ao 'atacarejo' para economizar na hora das compras O valor médio do quilo da carne bovina de primeira aumentou em 15 cidades em relação a março. As maiores variações foram registradas em Campo Grande (5,92%), São Paulo (5,65%), Brasília (4,21%) e Fortaleza (3,03%). O elevado volume de exportação de carne bovina, que provocou redução na oferta interna, e o aumento nos preços do milho e do farelo de soja, alimentos para o boi, contribuíram para o encarecimento do produto no varejo. Além disso, o açúcar apresentou elevação de preço em 15 capitais. No Rio de Janeiro, o preço médio não se alterou e em Natal, diminuiu (-0,32%). O valor do café em pó teve elevação em 14 cidades. As maiores variações foram registradas em Campo Grande (11,62%), Salvador (11,15%) e Goiânia (5,66%). As altas no varejo foram reflexo da menor oferta do grão e da negociação de vendas futuras a preços altos. Estímulo à economia: Governo antecipa décimo terceiro de aposentados do INSS. Veja calendário O preço médio do óleo de soja subiu em 14 capitais. As maiores elevações ocorreram em Salvador (7,10%), Campo Grande (5,52%), Brasília (4,30%) e Goiânia (4,13%). As capitais que registraram redução de preço foram Aracaju (-3,82%), Belém (-3,64%) e Porto Alegre (-0,11%). Grande parte do óleo de soja produzido foi exportada, por causa da alta demanda externa e dos bons preços pagos no exterior. O quilo da manteiga aumentou em 14 cidades, entre março e abril, com destaque para as variações de Campo Grande (8,82%), São Paulo (2,36%), Aracaju (2,33%), Fortaleza (1,88%) e João Pessoa (1,88%). As quedas ocorreram em Natal (-2,71%), Curitiba (-0,49%) e Goiânia (-0,24%). Em abril, o quilo do feijão teve o valor médio elevado em 13 capitais. O feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, subiu em todas as localidades, exceto no Rio de Janeiro (-2,36%). Em abril, o valor do tomate aumentou em 13 capitais, com destaque para Belo Horizonte (29,53%), Rio de Janeiro (19,16%), Vitória (18,96%) e Porto Alegre (16,29%). A oferta do tomate foi menor devido ao clima mais chuvoso e à desaceleração da safra.

RIO - O custo médio da cesta básica subiu em 15 cidades em abril, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 17 capitais. O Rio de Janeiro tem a quarta cesta mais cara do pais, custando R$ 622,04.
As maiores altas foram registradas em Campo Grande (6,02%), João Pessoa (2,41%), Vitória (2,36%) e Recife (2,21%). As capitais onde ocorreram as quedas foram Belém (-1,92%) e Salvador (-0,81%).
IPCA-15: Prévia da inflação supera a meta e, em 12 meses, carnes e combustíveis sobem quase 30%
A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 634,53), seguida pelas de São Paulo (R$ 632,61), e Porto Alegre (R$ 626,11). Entre as cidades do Norte e Nordeste, a cesta com menor custo foi a de Salvador (R$ 457,56).
Mínimo necessário
O Dieese também calcula quanto deveria ser o salário mínimo necessário para suportar o custo da cesta básica, levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.
Comércio: Vendas do varejo voltam a cair em março, com agravamento da pandemia
Com base na cesta mais cara que foi a de Florianópolis, o instituto estima que a remuneração mínima necessária deveria ser equivalente a R$ 5.330,69, valor que corresponde a 4,85 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00.
Em março, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.315,74 ou 4,83 vezes o piso em vigor.
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em abril, ficou em 110 horas e 38 minutos, maior do que em março, quando foi de 109 horas e 18 minutos. Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em abril, na média, 54,36% do salário para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.
Inflação dos alimentos
Em 12 meses, ou seja, comparando o custo em abril de 2020 e abril de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicossubiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. As maiores taxas foram observadas em Brasília (24,65%), Florianópolis (21,14%), Porto Alegre (18,80%) e em Campo Grande (18,27%).
Na pandemia: Brasileiros recorrem ao 'atacarejo' para economizar na hora das compras
O valor médio do quilo da carne bovina de primeira aumentou em 15 cidades em relação a março. As maiores variações foram registradas em Campo Grande (5,92%), São Paulo (5,65%), Brasília (4,21%) e Fortaleza (3,03%).
O elevado volume de exportação de carne bovina, que provocou redução na oferta interna, e o aumento nos preços do milho e do farelo de soja, alimentos para o boi, contribuíram para o encarecimento do produto no varejo.
Além disso, o açúcar apresentou elevação de preço em 15 capitais. No Rio de Janeiro, o preço médio não se alterou e em Natal, diminuiu (-0,32%).
O valor do café em pó teve elevação em 14 cidades. As maiores variações foram registradas em Campo Grande (11,62%), Salvador (11,15%) e Goiânia (5,66%). As altas no varejo foram reflexo da menor oferta do grão e da negociação de vendas futuras a preços altos.
Estímulo à economia: Governo antecipa décimo terceiro de aposentados do INSS. Veja calendário
O preço médio do óleo de soja subiu em 14 capitais. As maiores elevações ocorreram em Salvador (7,10%), Campo Grande (5,52%), Brasília (4,30%) e Goiânia (4,13%). As capitais que registraram redução de preço foram Aracaju (-3,82%), Belém (-3,64%) e Porto Alegre (-0,11%). Grande parte do óleo de soja produzido foi exportada, por causa da alta demanda externa e dos bons preços pagos no exterior.
O quilo da manteiga aumentou em 14 cidades, entre março e abril, com destaque para as variações de Campo Grande (8,82%), São Paulo (2,36%), Aracaju (2,33%), Fortaleza (1,88%) e João Pessoa (1,88%). As quedas ocorreram em Natal (-2,71%), Curitiba (-0,49%) e Goiânia (-0,24%).
Em abril, o quilo do feijão teve o valor médio elevado em 13 capitais. O feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, subiu em todas as localidades, exceto no Rio de Janeiro (-2,36%).
Em abril, o valor do tomate aumentou em 13 capitais, com destaque para Belo Horizonte (29,53%), Rio de Janeiro (19,16%), Vitória (18,96%) e Porto Alegre (16,29%). A oferta do tomate foi menor devido ao clima mais chuvoso e à desaceleração da safra.